Paulo Freire e o caso Wilker Leão

Imagem:Alex Dos Santos

Por MÁRCIO ALESSANDRO DE OLIVEIRA*

O construtivismo prometeu libertação, mas entregou um paradoxo: professores acorrentados por sua própria pedagogia

Um dos professores assediados por Wilker Leão mencionou o pernambucano. Adianto que minha tese central é a de que a UnB e os professores envolvidos não foram nem um pouco freirianos. Concentra-se esta análise no caso do professor de História da África, uma das vítimas de Wilker Leão, porque foi ele que mencionou a educação libertadora, que só pode ser a de Paulo Freire, a partir dos 22 segundos do vídeo “Me ofendeu de todas as formas”.

O mesmo professor mencionou Paulo Freire a partir dos dois minutos e vinte segundos do vídeo intitulado “Ele disse que não dá aula comigo na sala e fugiu”.

Análise a partir da epistemologia de Paulo Freire

Ana Araújo Freire (2013, p. 332) deixa claro que o método de alfabetização freiriano não pode ser dissociado da compreensão de educação de Paulo Freire. Em outras palavras: a epistemologia dele não pode ser separada de seu método de alfabetização e vice-versa. Uma vez que o método de alfabetização freiriano é construtivista, toda a sua epistemologia também é. Palavras de Ana Araújo (viúva de Paulo Freire): “Assim, se é o/a próprio/a alfabetizando/a que constrói seu saber, o ‘Método Paulo Freire’ deveria ser considerado também como um processo cognoscitivo construtivista, como uma teoria construtivista do conhecimento. Isso também não é, injustamente, reconhecido na teoria de Paulo [2013, p. 345]”.

O próprio Paulo Freire admite que Piaget e outros corroboram ou enriquecem as suas proposições (Paulo Freire, Cartas a Cristina, 2003, p. 170-1). Para ele, a aprendizagem deveria ser um ato criativo. Daí a ojeriza que Paulo Freire sentia pelo ensino “bancário”, transmissivo, conteudístico, verbalista e “blablablante”. John Dewey, mestre de Anísio Teixeira, já dissera a mesma coisa, de modo que, se Paulo Freire discordasse de tal concepção, teria sido escorraçado do mundo intelectual.

Afirma John Dewey (1956, p. 41): “Que a educação não consiste só em ‘falar’ e ‘ouvir’, e sim em um processo ativo e construtor, é princípio quase tão violado na prática, como admitido em teoria”. Carl Rogers, da linha não-diretiva, segue o mesmo caminho, no qual acrescentou ao escolanovismo a “descoberta|” de que o aprendizado ocorre no cérebro de cada aluno. Esse dado nos chama a atenção para o caráter individual do ensino, porque tal caráter se harmoniza com a crença de que a realidade é única para cada um. Ocorre que “o individualismo foi e continua de certo modo querendo ser o eixo da moral burguesa” (CANDIDO, 1952, p. 4).

Piaget e Vygotsky apenas referendaram Dewey e, por conseguinte, Paulo Freire. O construtivismo é apenas um amálgama de todas (ou quase todas) as correntes não-tradicionais de ensino.

Esse aspecto da proposta pedagógica de Paulo Freire se coaduna com um conceito freiriano segundo o qual cultura é intervenção do ser humano na natureza. Creio que seja uma influência de Rousseau e do mito do bom selvagem, personificado em Emílio, um personagem de ficção criado por Rousseau. Emílio cresce, casa-se com Sofia e vai com a esposa para o campo (CAMBI, 1999, p. 350), tão do gosto dos literatos árcades.

Com efeito: o espaço rural está mais perto de uma natureza intocada e “pura” do que o espaço urbano, conquanto o oprimido de ambos os espaços geográficos possa ser identificado com Emílio. Sabe-se que Paulo Freire esteve diretamente envolvido com a alfabetização de camponeses do Chile, durante o exílio, nos anos 1960. Foi naquele contexto e naquele país que, em 1967-8, concluiu a redação de Pedagogia do oprimido, livro que “dá a verdadeira unidade a toda a sua obra, em coerência e comunhão com toda a sua vida” (Ana Maria Araújo Freire, 2001, p. 31). “Ana Araújo Freire”, diz Walter Kohan (idem, ibidem), “a viúva e continuadora ‘oficial’ de seu legado, afirma que há um só Paulo Freire, aquele da Pedagogia do oprimido”.

Paulo Freire, que, assim como Freinet, queria fazer um escolanovismo para as classes populares (SAVIANI, 2021, p. 10), imitou John Dewey, pai do movimento escola nova: o brasileiro e o estadunidense queriam que o educando participasse de uma sociedade democrática. Todas as pedagogias “progressistas” ancoravam-se no gosto pela democracia. Uma delas é a pedagogia da alternância, elaborada para a vida no campo. Diz o professor e jurista Moaci Carneiro (2018, p. 51): “Existem semelhanças entre a pedagogia da alternância e a do oprimido, embora a primeira dê mais ênfase à competência profissional, enquanto a segunda dá ênfase à competência política”.

No livro “Paulo Freire, mais do que nunca: uma biografia filosófica”, Walter Kohan (2019, p. 22) declara que, em tal biografia, por política não entende o que se faz dentro da lógica do sistema democrático representativo. O que entende por política é (idem, ibidem), “num sentido mais amplo, o exercício de poder a partir das relações que se estabelecem com outros e outras numa trama social e, mais especificamente, os modos de exercer o poder ao ensinar e aprender”.

O mesmo Walter Kohan declara (2019, p. 23): “A educação é política não porque seja partidária, mas porque exige formas de exercer o poder, de organizar um coletivo, de fazer uma comunidade”. Toda essa organização comunitária é uma condição sine qua non para o ensino. De qualquer forma, misturam-se as estações, porque, apesar de serem inseparáveis, a política e a educação são distintas. Ademais, “quando mais se falou em democracia no interior da escola, menos democrática foi a escola; e, quando menos se falou em democracia, mais a escola esteve articulada com a construção de uma ordem democrática” (SAVIANI, 2021, p. 39).

A pedagogia anterior a John Dewey estava articulada com uma herança revolucionária deixada pelo repúdio aos privilégios de sangue da aristocracia feudal. Buscava a igualdade formal-jurídica, e não as diferenças individuais, muito menos a igualdade epistêmica entre o mestre e o aprendiz.

O caráter construtivista está tão claro quanto o caráter político da proposta pedagógica de Paulo Freire. O Paulo Freire da Pedagogia do oprimido achava que os objetivos da educação constituíam a facilitação de uma transformação radical da estrutura social na luta de classes (GADOTTI, 1996, p. 161).

De acordo com a teoria freiriana, Wilker Leão introjetara o opressor, de modo que caberia ao docente dialogar com o educando, com quem o educador deveria construir o conteúdo programático a partir de temas geradores que não fossem estranhos ao aluno. Na teoria freiriana, que, como já demonstrei, é construtivista, o educador é educado pelo educando e vice-versa, numa relação dialógica.

Diz o autor em Pedagogia da tolerância (2004, p. 16): “O diálogo entre professores ou professoras e alunos ou alunas não os torna iguais, mas marca a posição democrática entre eles ou elas. Os professores não são iguais aos alunos por n razões, entre elas porque a diferença entre eles os faz ser como estão sendo. Se fossem iguais, um se converteria no outro. O diálogo tem significação precisamente porque os sujeitos dialógicos não apenas conservam sua identidade, mas a defendem e assim crescem um com o outro. O diálogo, por isso mesmo, não nivela, não reduz um ao outro […]”.

Walter Kohan (2019, p. 101), a seu turno, endossa a importância do diálogo e da igualdade e, com base no pensamento freiriano, nivela o aluno e o professor no mesmo patamar gnosiológico: “Poderíamos afirmar, então, inspirados em Joseph Jacotot e Paulo Freire, que a igualdade é um princípio importante e transversal para uma política de relação pedagógica. Essa igualdade é afirmada como princípio ou início — não como meta ou objetivo —, e atravessa diversos campos: a vida e a capacidade intelectual, mas também os saberes, o pensamento, os afetos, os não saberes.

A questão do saber é crucial para Paulo Freire, e confunde-se, seguidamente, a igualdade dos saberes com o esvaziamento da função pedagógica. A igualdade política significa que os saberes docentes e discentes não se hierarquizam pelas posições de poder que cada um ocupa. Eles podem ter valor e sentido epistemológico ou estético distintos, mas isso nada tem a ver com quem são seus portadores: certos saberes não têm mais legitimidade que outros em decorrência do lugar de poder que ocupa quem os afirma na relação pedagógica”.

Paulo Freire diria que o professor de História da África deveria ter falado com Wilker Leão. Uma vez que não há docência sem discência, desta depende aquela, na lógica freiriana. Portanto, o diálogo os torna iguais, sim, na medida em que faz o nivelamento que Paulo Freire tentou negar, sem sucesso.

Por que não dialogou com Wilker Leão? Penso que ele deveria ter admitido o seguinte: “O diálogo é ponto de chegada e não ponto de partida” (CHAUÍ, 2018, p. 93-4). Entretanto, na Pedagogia do oprimido, Paulo Freire afirma (1987, p. 59): “O educador [isto é: o educador bancário] se põe frente aos educandos como sua antinomia necessária. Reconhece na absolutização da ignorância daqueles a razão de sua existência. Os educandos, alienados, por sua vez, à maneira do escravo na dialética hegeliana, reconhecem em sua ignorância a razão da existência do educador, mas não chegam, nem sequer ao modo do escravo naquela dialética, a descobrir-se educadores do educador”.

A devolução da temática significativa é inspirada em Mao Tsé-Tung, o líder totalitário que perseguiu professores no tempo da “revolução” cultural da China. Quem leu as notas 8ª e 10 da Pedagogia do oprimido sabe o que estou dizendo (3º capítulo, 1987, p. 84-5). Ainda que se possa dizer que Mao Tsé traiu os ideais revolucionários, essa influência sobre o pensamento freiriano arranha o legado do recifense.

Diz Paulo Freire o seguinte: “Tenho ainda bem viva na memória a afirmação de quatro educadores alemães, da Antiga Alemanha Oriental, numa noite dos começos dos anos 1970, na casa de um deles. Falou um, com a anuência dos demais: ‘Li, recentemente, a edição alemã de seu livro, Pedagogia do oprimido. Achei muito bom que você tivesse criticado a ausência de participação dos estudantes nas discussões em torno do conteúdo programático. Nas sociedades burguesas’, continuou categórico, ‘é importante falar sobre isto e agitar os estudantes em torno do assunto. Aqui, não. Nós sabemos o que os estudantes devem saber’” [Pedagogia da esperança, 2013, p. 16].

Não importa se era “antidialógico” ou “autoritário” o conteúdo programático dos alemães antes da queda do muro de Berlim: o que importa é: era falsa a epistemologia dos tais professores dogmáticos da Alemanha Oriental?

Relação de causa e efeito

A partir dos cinco minutos e cinco segundos do vídeo intitulado “Essa é a cara do professor valentão que se acha general”, diz o professor que a educação, de uma maneira geral, e principalmente na universidade pública, é pautada na tolerância. Está errado: Tenho sido sistematicamente perseguido na educação básica, esfera em que sou rechaçado e caluniado por ser de esquerda e por lutar por direitos básicos, a começar pela minha autonomia funcional.

Vários alunos, dados à licenciosidade e à falta de empenho, fazem denúncias ineptas e maliciosas contra o docente. Quem se detiver para investigar casos de demissão de professores efetivos descobrirá que eles têm aumentado na educação básica e pública, cenário em que os professores são massacrados pelos burocratas e pelos políticos, que são tarados por rankings. Eu mesmo fui demitido pela prefeitura de Guarapari após um PAD inepto e malicioso.

A partir dos dois minutos e dezenove segundos do vídeo “Me ofendeu de todas as formas (falou até da minha mãe) e não deixou eu me defender”, diz o professor que numa escola de educação básica o problema já teria sido resolvido; já a partir dos dois minutos e 44 segundos, diz que acredita que na universidade particular a questão já teria sido resolvida também; a partir dos dois minutos e 49 segundos, diz que o que o aluno faz é uma palhaçada. Diante dos PADs e de vários outros casos de perseguição, qualquer de nós conclui que está errado o docente da UnB.

Estamos sendo vigiados por alunos e grêmios estudantis cujo “protagonismo”, que parte de quarenta ou mais alunos por sala, faz do professor um antagonista; as câmeras nos vigiam o tempo todo; pais e mães também; somos tratados que nem bandidos ou criminosos em potencial. Nossas opiniões podem ser usadas contra nós a qualquer momento, e nossa vida privada também.

Nossas redes sociais são monitoradas. Sendo assim, numa escola de ensino fundamental ou médio, Wilker Leão teria sido posto no colo da coordenadora ou da pedagoga, e a secretaria de educação teria instaurado algum procedimento de investigação contra o professor. No ensino básico, é impossível agir como agiu o professor de história da África.

A partir dos quatro minutos e quinze segundos do supracitado vídeo, afirma o docente que a escola falhou com a formação intelectual de Wilker Leão. É verdade, mas quem formou os burocratas, as capitãs do mato conhecidas como pedagogas e os professores dos ensinos fundamental e médio foi a universidade.

É o construtivismo que retira do professor a autoridade epistêmica e a autoridade em geral. Isso, porém, só é possível graças ao convencimento: todos estão convencidos de que é ruim o ensino tradicional. Conforme o que diz o sociólogo Jessé Souza (2018, p. 12), na base de programas de partido político, de planejamento de Estado, do que se ensina nas salas de aula, do que se decide em tribunais e do que se publica em jornais sempre estão ideias de intelectuais e especialistas. Afinal, “não existe ordem social moderna sem uma legitimação pretensamente científica desta mesma ordem” (SOUZA, 2018, p. 18).

Qualquer Projeto Político-Pedagógico (previsto pelos Artigos 12, 13 e 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB, a Lei Nacional 9394, de 1996) há de citar Paulo Freire, e esse tipo de projeto representa a totalidade da visão do corpo docente e da administração da escola, conforme Moaci Carneiro (2018, p. 63). Começa como Proposta Pedagógica. Assim que é implementada, passa a ser o Projeto Político-Pedagógico. Nada se faz sem o aval epistemológico ou científico do meio acadêmico, que tem poder idêntico ao que tinha a Igreja Católica da Idade Média, e Paulo Freire é autoridade “científica”.“A ‘crítica das ideias dominantes’”, diz Jessé Souza (2018, p. 13), “é a primeira trincheira de luta contra os ‘interesses dominantes’ que se perpetuam por se travestirem de supostos interesses de todos”.

A proposta pedagógica de Paulo Freire já é saber instituído, e não instituinte, de modo que os doutores que dela falam ou a reproduzem reforçam um discurso sobre a educação (isto é: um discurso feito de fora da sala de aula, com “distanciamento” pseudocientífico) e, assim, silenciam qualquer discurso ou qualquer princípio de discurso da educação (isto é: um discurso que viesse a ser feito por quem nela trabalhasse).

Considerações finais

Fico feliz em saber que os professores da UnB não foram nem um pouco freirianos. Isso é ótimo! A julgar pelos excertos dos livros de Paulo Freire, ele, no mínimo, sentiria pena de Wilker, que receberia algum apoio do recifense na medida em que Wilker continuaria tendo o direito de dizer a própria palavra numa relação em que ninguém sabe mais do que ninguém. É que a epistemologia freiriana é a mesma que aparece nos discursos que os sistemas de ensino acionam quando perseguem os docentes “problemáticos”.

Passados 28 anos desde a morte do autor da Pedagogia da autonomia, ninguém questionou a epistemologia de seus livros, como se o próprio sol irradiasse de suas páginas. Ninguém entende as consequências da força de suas ideias, força que, conforme o que foi demonstrado, é a força do construtivismo. “E”, diz Jessé Souza (2018, p. 26), “como o que é discutido nos jornais, na televisão, nas universidades, nos tribunais e nos parlamentos é sempre alguma forma de repetição mais simplificada da produção de pensadores influentes, conhecer esses argumentos ‘intelectuais’ é entender de que modo o mundo funciona”.

O fato de Paulo Freire ser citado nos Projetos Político-Pedagógicos prova que se aplica a ele o que Jessé Souza fala dos intelectuais, e isso porque tudo quanto o pernambucano diz está acima de qualquer suspeita por ser apresentado como charmosa crítica social. É atraente.

É preciso, com urgência, interromper o ciclo fantasmático da reprodução: “A dominação social material e concreta de todos os dias só é efetiva e tende a se eternizar se é capaz de se ‘justificar’ e convencer. E produzir ‘convencimento’ é precisamente o trabalho dos intelectuais no mundo moderno, substituindo os padres e religiosos do passado” [SOUZA, 2018, p. 12].

Todos os argumentos acionados contra os professores “bancários” são tão danosos quanto o sectarismo totalitário e despótico de Mao Tsé, que perseguiu e exterminou professores. Ironicamente, essa violência aproxima Wilker Leão, sectarista de extrema direita, de Mao Tsé, de extrema esquerda, com a diferença de que a violência praticada por Wilker não é física.

A julgar pelo fato de existirem pessoas que creem em terraplanismo e em constelações familiares, devo dizer que o gesto de Wilker é só mais um entre vários que atestam que a epistemologia freiriana é um fracasso total tanto quanto qualquer outra teoria construtivista do conhecimento. Tenho mais uma prova: a pedagogia moderna (isto é: o construtivismo) invadiu o sistema de ensino sueco. Sabemos que a extrema direita tomou conta daquele país, onde há uma estátua de Paulo Freire. Os eleitores ficaram mais burros, assim como os nossos universitários.

Ficou claro que o lente não pode ser contra Wilker Leão se defende a epistemologia freiriana. Isso vale para todos nós, professores “bancários”: ou fazemos uma coisa, ou fazemos a outra: fazer ambas ao mesmo tempo não podemos, a não ser que façamos questão de manter uma dissonância cognitiva.


*Márcio Alessandro de Oliveira é mestre em Estudos Literários pela UERJ. Autor, entre outros livros, de Poemas experimentais (Editora Leitura fina). [https://amzn.to/45CIhpn]


Referências


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CANDIDO, Antonio. Monte Cristo ou da vingança. Rio de janeiro: Ministério da Saúde e da Educação; Departamento de Imprensa Nacional, 1952.

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CHAUÍ, Marilena. Ideologia e educação. In: ______. Em defesa da educação pública, gratuita e democrática. Volume 6º. Organização de Homero Santiago. 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 35. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

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FREIRE, Ana Maria Araújo. Paulo Freire: uma história de vida. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.

GADOTTI, Moacir. Paulo Freire: uma biobibliografia. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire; Brasília, DF: UNESCO, 1996.

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SAVIANI, Dermeval. Escola & democracia. 44. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2021.

SOUZA, Jessé. A tolice da inteligência brasileira: ou como o país se deixa manipular pela elite. 2ª ed. Rio de Janeiro: Leya, 2018.




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