sexta-feira, 28 de julho de 2023

Paulo Freire, a cultura e a educação

Marika Mäkelä, Sem título, Colagem de óleo sobre papel e cartão, 48,5 × 64,5 cm, 1986.

Por CARLOS RODRIGUES BRANDÃO*
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Prefácio do livro recém lançado de Débora Mazza

Por que Paulo? E mais: por que ainda Paulo Freire?

Porque, afinal, Pedagogia do Oprimido foi escrito há mais de cinquenta anos. E, assim como aconteceu e segue acontecendo com outros escritos de seu campo do saber, há algum tempo este e outros livros de Paulo Freire deveriam ter passado da estante dos livros sobre a educação para a dos livros de “história da educação”.

Violência escolar

Imagem: Ignacio Palés

Por GABRIEL MEDINA*
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A escola pública segue sendo o mais importante equipamento público na vida de meninos e meninas.

O Brasil vive uma explosão de ataques violentos em escolas nos últimos anos, fenômeno que se agravou nas últimas semanas. Somente 2022 e 2023 já superam o número de ataques contra as escolas ocorridos nos últimos 20 anos, como apontam os dados da pesquisadora Michele Prado, do Monitor do Debate Político no Meio Digital da USP.

Uma pauta recuada

Imagem: ColeraAlegria

Por LEO VINICIUS LIBERATO*
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A ausência de vontade política de revogar o Novo Ensino Médio por Lula-Camilo, mostra que se trata de uma política que não é imposta externamente ao PT

1.

Se há uma obra de ficção icônica sobre efeitos sociais do lulismo, é o filme Que horas ela volta? de Anna Muylaert. Uma representação da ampliada oportunidade de mobilidade social à juventude proletária e subproletária. A filha da empregada passa no vestibular, o filho da patroa não.

Paulo Freire no Paraguai e as terríveis consequências

Fontes: Rebelião


Em 1972 foi diretor do Instituto Juan Bautista Alberdi na cidade de San Lorenzo, Paraguai. O centro educacional contava com 44 professores, 25 dos quais compartilharam comigo a mensagem da Igreja Católica lançada na cidade de Medellín em 1968 e que se resumia nestas palavras: "A educação em todos os níveis deve tornar-se criativa e antecipar um novo tipo da sociedade na América Latina».

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Big Techs e Educação: o fim do professor?

Imagem: Jon Han/The New York Times

Corporações prometem customizar ensino e fazer da educação um game. Por trás do marketing, a cartilha neoliberal: privatizar sistemas públicos via plataformas, forjar o aluno-consumidor e reduzir o docente a um mero operador da tecnologia
Por Antonio Lovato Sagrado, Amanda Aliende da Matta e Enric Prats Gil, no Viento Sur | Tradução: Rôney Rodrigues

A erosão da profissão docente é um fenômeno que vem se desenvolvendo há décadas, principalmente com a aceleração do capitalismo, e é um tema que já vem sendo discutido na Academia e na mídia. Diversas transformações nas últimas décadas vêm determinando diretamente mudanças nos papéis dos professores, algumas diretamente educacionais (como a universalização da educação básica e a ampliação da influência de organismos internacionais nas políticas educacionais nacionais) e outras socioeconômicas (como a globalização ou a rápido desenvolvimento das tecnologias digitais e a expansão de seu uso no dia-a-dia).

Ensino à distância

Imagem: Ron Lach ANDREA HARADA* aterraeredonda.com.br / O que será do professor no novo marco regulatório do EaD: sujeito oculto, indefinido...