Imagem: Lisa Fotios
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Lutamos pelo acesso universal e gratuito à educação de alta qualidade, e algo assim não será atingido mudando o currículo do vestibular, mas sim abolindo de uma vez por todas a sua existência
Existem certas ocasiões em que um debate, se aprofundando em alguns pontos que podem inicialmente parecer interessantes, acaba deslocado para além do ponto central da crítica, e, por isso, envolvido por um “manto diáfano da fantasia” –para usar das palavras de Eça de Queirós. Esse parece ter sido justamente o caso já famigerado da lista de obras de leitura obrigatória selecionadas pela fundação responsável por elaborar o vestibular da maior universidade da América Latina, a Universidade de São Paulo.